domingo, 2 de janeiro de 2011

Estar vivo

Vamos construir e reconstruir nossos sonhos... Nossos conflitos... Nossa eterna utopia... ou,  realidade palpável? Acho que nunca vamos saber...
Ora acreditamos, ora somos desacreditados, ora lutamos, ora nos entregamos. Somos assim... Felizes, mas insatisfeitos... Seguros, mas vulneráveis...
Mas o que temos mesmo é carência de uma grande revolução social a qual teve seu principio quando ainda muito jovem optamos, amamos e nos dedicamos a Educação.

Estar vivo é estar em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.

Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens são nossos desejos de vida e morte.

Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais, outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar.

Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa,
da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação.

Madalena Freire 

                      

Nenhum comentário:

Postar um comentário